Resenha Relâmpago: CRONONAUTAS

Mais um lançamento do selo Millarworld, Crononautas conta a história de Corbin Quinn e Danny Reilly, dois cientistas que projetam um traje que lhes permite trafegar pelo fluxo do tempo, podendo ir a qualquer lugar do passado e ainda levar e trazer objetos junto com eles. Quando Quinn sofre um acidente na viagem inaugural do traje, Reilly vai resgatar seu amigo, e descobre que Quinn estava… ocupado, criando um império transtemporal para si. E agora, Reilly conseguirá convencer o amigo a voltar à sua época atual, ou também será tentado a aproveitar as riquezas do passado? Quando se tem acesso a virtualmente qualquer coisa de qualquer época, o que é realmente valioso?

Escrever sobre viagens no tempo é bem complicado: se bem executado o resultado é memorável, como em De Volta Para o Futuro ou Cronocrimes, por exemplo. Mas não é o caso aqui. Crononautas é um dos títulos mais fracos do Millarworld, e cheio de pequenos furos à medida que você vai lendo a história. Nessa HQ, a velha fórmula de Millar, de criar mini séries que fatalmente terão seus direitos vendidos para o cinema é cheia de clichês e de mais do mesmo. Só não é cansativa porque a história é bem curta. O que se salva é a arte do sempre competente Sean Murphy (Punk Rock Jesus). Só resta esperar que o filme resolva esses furos e seja melhor que a HQ, como aconteceu com Kingsman

 

Compila as edições #1 a #5 da mini série Chrononauts.
120 páginas. Capa dura.
R$ 52,00

Eduardo Cruz
Eduardo Cruz é um dos Grandes Antigos da Zona Negativa, ou sejE, um dos membros fundadores, e decidiu criar o blog após uma experiência de quase-vida pela qual passou após se intoxicar com 72 tabletes de vitamina C. Depois disso, desenvolveu a capacidade de ficar até 30 segundos sem respirar debaixo d’água, mas não se gaba disso por aí.

Ele também tem uma superstição relacionada a copos de cerveja cheios e precisa esvaziá-los imediatamente, sofre de crises nervosas por causa da pilha de leitura que só vem aumentando e é um gamer extremamente fiel: Joga os mesmos games de Left For Dead e Call of Duty há quase 4 anos ininterruptos.

Eduardo Cruz vem em dois modos: Boladão de Amor® e Full Pistola®.

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