Na sequência do run de Azzarello frente ao título da Mulher Maravilha, vemos que o Olimpo, encabeçado por Apolo, continua obcecado em matar o bebê cria de Zeus, enquanto o Primogênito de Zeus, recém liberto de seu cativeiro, já trama sua própria vingança contra os deuses que o traíram. Órion, dos deuses de Nova Gênese, continua aliado à Diana e companhia, inclusive tendo salvo sua vida, mas a um alto custo: um personagem importante morre para proteger o bebê, que começa a manifestar poderes incomensuráveis e perigosos.
Um dos poucos títulos realmente relevantes da fase Novos 52, esse run da Mulher Maravilha do Brian Azzarello totalizou 35 edições, o que significa que ainda faltam dois encadernados para concluir toda essa fase. A reformulação da origem da amazona ganha novos contornos, uma vez que agora ela está diretamente associada ao panteão de deuses Olimpianos, entretanto a personalidade forte e temerária de Diana está perfeitamente de acordo com as situações que vão aparecendo na trama. A impressão que se tem é de ser uma personagem que se escreve sozinha, tamanha a sua presença na história. Apesar de o personagem do Primogênito parecer um tanto preguiçoso, pois sua personalidade e motivação lembram demais o personagem Kratos, da série God of War, e de a reformulação de Órion, Pai Celestial e Nova Gênese serem aquém da concepção original de Jack Kirby, em geral é um título divertido. Vamos ver se a Panini consegue fechar essa coleção ainda esse ano…
Compila as edições #19 a #23 da série Wonder Woman.
144 páginas. Capa dura.
R$ 39,00