Finalmente chegamos à conclusão da saga onde o Deadpool passa o rodo em geral, e não estou falando no sentido sexual da coisa. Sim, hoje teremos a últilma (por enquanto) resenha de “Deadpool massacra…” e este terceiro encadernado se chama “DEADPOOL MASSACRA DEADPOOL”, provavelmente por que as pessoas assassináveis por aí acabou. Bem, isso ou a criatividade dos autores. Quer saber no que vai dar? Vem comigo que eu te conto! (Caso não tenha lido as duas primeiras resenhas, elas tão disponíveis no site do zona. Vê lá.)
[Antes de prosseguir, vou fazer um desabafo aqui: @editorapanini, sua linda, sempre acompanhei e resenhei as aventuras do Mercenário tagarela. Me patrocina aí, pô… Nunca te pedi nada! (sério, quebra essa aí.) kkk]
Após perceber que é um personagem de quadrinhos e assassinar impiedosamente todos os personagens da casa das idéias e de posteriormente fazer o mesmo com os clássicos da literatura que os inspiraram, Deadpool resolve se matar… Ou melhor, de matar todas as versões de si mesmo presentes no multiverso. (Moore explica) Para cumprir seus objetivos, o psicopata carmim cria um culto religioso composto por várias versões de si mesmo para não só matar todos os diferentes Deadpools, mas também destruir todos os mundos fictícios existentes, coisa que não faz muito sentido, mas ao mesmo tempo faz. (assim como as duas primeiras HQs.)
Neste terceiro volume, conseguimos ver como o Deadpool conseguiu se tornar muito mais que apenas um personagem de quadrinhos, alcançando um status de marca dentro da editora. Quase um Pikachu da Marvel. Sua marca consegue ser tão forte que para criar um novo personagem, misturando algo já conhecido com o mercenário, basta colocar o nome original mais Pool. E a prova de que isso se tornou uma marca é que ninguém associa tal personagem à uma piscina, por exemplo. Tal acontecimento não se restringe apenas à essa edição. No nosso “mundo real” somos bombardeados o tempo todo com esses personagens almagamados jogados aos quatro ventos da internet, então existem vários Batpools, pikapools, Hulkpools, Ironpools e etcpools…
Essa edição consegue se estabelecer bem como a conclusão de uma saga ao mesmo tempo que consegue ser despretenciosa e divertida, pois não se leva a sério em momento quase nenhum e mesmo que a ameaça tenha ido até o universo principal da editora, o 616, a trama não parece indicar em momento algum que quer gerar uma ameaça tão real àquela dimensão, transformando esse contexto apocaliptico em apenas uma justificativa criativa para colocar o Deadpool metendo a porrada em várias versões bizarras e engraçados de si mesmo.
Mais uma vez, Cullen Bunn muda o desenhista, trazendo dessa vez Salva Espin para seu time de genocídio literário. E quem é fã das histórias desse personagem já sabe que Espin é um veterano em desenhar o nosso querido Deadpool, coisa que ele realmente parece ter dominado completamente depois de tantas edições, pois seu traço consegue traduzir todo o humor físico e a ação explosiva tão necessárias nas histórias do personagem.
Sei que é meio tendencioso da minha parte recomendar essa edição, pois acho que você, leitor, sabe, ou ao menos desconfia que eu sou um grande fã desse imbecil vermelho, mas sério, a leitura dessa edição apesar de não ser essencial para o entendimento do universo Marvel, que ao ser iniciada, se torna uma experiência revigorante e gostosa. E se você não quer pegar as edições anteriores por não serem tão boas quanto essa, não tem problema, dá pra entender tudinho. Então foda-se! Recomendo essa edição sim! COMPRA ESSA HQ, MALUCO. VALE A PENA. Sério!
Texto por João Garaza (instagram: @joaogaraza)
Editora Panini.
Compila as edições #1 a #4 da minissérie Deadpool Kills Deadpool
100 páginas.
Capa dura.
R$30,00
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