Olá, meus leitores favoritos. Prontos para mais uma resenha de Deadpool? Dessa vez vamos falar sobre a segunda parte da saga “Deadpool massacra”, onde nosso mercenário favorito, pretende exterminar toda a vida no universo Marvel após uma lavagem cerebral mal sucedida.
Ainda não leu a resenha de “Deadpool massacra o universo Marvel”? Vai lá, eu espero. Já voltou? Então senta aí e vamos conversar!
Tudo isso começou com o Mercenário tagarela se dando conta de que era apenas um personagem de quadrinhos e a partir de então, resolveu matar seus coleguinhas de editora. Seu próximo passo, como prometido no final do último volume era assassinar os roteiristas, desenhistas e toda a equipe por trás de seus quadrinhos. Mas cá entre nós. Isso não seria num um pouco atraente. Se ele já teve certa facilidade em exterminar os pesos-pesados da editora, que dirá de um monte de barbudo sedentário. Seu próximo passo foi então colocar um monte de obras literárias no meio das histórias. Tornando a HQ interessante e lucrativa. (claro)
Realmente a formula é boa e ver o Deadpool matando personagens como Moby Dick, Pinochio, Dom Quixote, entre outros é muito interessante, pois mesmo que em alguns casos (não vou contar para não dar spoiler) seja uma covardia danada, em outros o embate se arma, trazendo toda uma emoção inesperada para suas páginas.
Mas qual o pretexto de trazer esses personagens clássicos para um quadrinho com o Deadpool? Simples, o personagem principal acredita que matando as fontes de inspirações para as idéias do Universo Marvel, ele cortará o mal pela raiz. Acabando com tudo pelo seu caminho dessa forma. Mas não pense que esses personagens vão ser apenas patinhos esperando pelo abate. Vários deles se unem numa espécie de liga dos personagens clássicos, liderados por ninguém menos que Sherlock Holmes, com o objetivo de dar o troco e acabar com os planos malignos do Deadpool.
Ok, eu sei que realmente não faria muito sentido se isso fosse possível, mas de qualquer forma esse elemento é estabelecido logo nas primeiras páginas, deixando claro que é assim que as coisas funcionam e devem funcionar. No mais não vou dizer que é uma aventura imperdível ou essencial do Comediante Carmim, mas é sim uma HQ legal que pode render bons momentos. E se você, assim como eu, conseguir um desconto bom pra pegar essa edição, com certeza vai se divertir muito mais.
Desta vez, Bunn chamou Matteo Lolli para ilustrar essa segunda minissérie. Sua arte, apesar de simples, consegue imprimir muito dinamismo. Principalmente nas cenas de ação. Fora as capas do monstro Mike Del Mundo que enchem os olhos e te convencem rapidamente a comprar qualquer quadrinho.
No final de tudo isso somos novamente levados a crer que a saga continua. E realmente continua, já fiz até a resenha. Então é isso, meus Zonegativeiros, aguardem que em breve vai sair a última parte (por enquanto) dessa trilogia de resenhas especiais sobre “Deadpool Massacra…”, então até a próxima!
Texto por João Garaza (instagram: @joaogaraza)
Editora Panini.
Compila as edições #1 a #4 da minissérie Deadpool Killustrated
100 páginas.
Capa dura.
R$30,00
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Garaza tem um senso de humor exótico. (Algo entre tio sukita e pessoa que devia estar internada) Começou a ler HQs em 2006 e desde então acumula pilhas e mais pilhas de celulose superfaturada.
Fã do Capitão América, Deadpool, Batman e Lobo. Apreciador de autores e histórias despretensiosos.
Gosta também de passeios ao pôr do sol, andar de mãos dadas e está a procura de um novo amor. Joga a foto pra direita pra gente dar match!
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