Resenha Relâmpago: NOITE DE TREVAS – METAL VOLUME 2

Em sua obsessiva busca por desvendar os segredos por trás dos misteriosos metais alienígenas, Batman bate de frente com seus amigos da Liga da Justiça, utilizando todos os seus recursos (e aliados) para alcançar seu ainda enigmático objetivo. No entanto, dessa vez o sucesso do Homem-Morcego pode significar o início do fim para a humanidade. E mais: comece a conhecer as versões distorcidas do Cavaleiro das Trevas que atormentarão todo o Multiverso a partir de agora.

Uma boa notícia e uma má notícia, qual vocês querem primeiro??? Ok, já que vocês não responderam, vou começar pela má: Scott Snyder e companhia continuam tocando esse puta puteiro que é a trama de Noites de Trevas: Metal, dando sequência àquele encadeamento de eventos que parecem até aleatórios, misturando elementos de todos os cantos do universo DC e rezando pra dar certo no final. Além do Sandman, que já havia dado as caras no final do encadernado anterior, vemos nessa edição o ressurgimento da Corte das Corujas, e sim, “esse era o plano deles o tempo todo” (vale tudo, só não vale ser original), finalmente os Batmen do mal dão as caras no universo dos nossos heróis, e me recuso a comentar sobre o bebê Darkseid rsrsrsrs…

Vamos à boa notícia? Fico feliz em dizer que queimei a língua quando disse na resenha do volume anterior que Noites de Trevas: Metal só seria ladeira abaixo. As três edições que esse encadernado contém, fora a mencionada acima, nos apresentam três dos sete Batmen dos universos que “deram errado”:

● Morte Escarlate, o Batman que resolve roubar a força de aceleração do Flash de seu mundo;

● O Máquina Assassina, o Batman que após o assassinato de Alfred cria uma inteligência artificial com a ajuda do Cyborg e… bem, todo mundo aqui já assistiu ao Exterminador do Futuro, não assistiu?

● O Destruidor da Luz, o Bruce Wayne que, após perder seus pais é recrutado pela Tropa dos Lanternas Verdes, mas sua escuridão interior é tão forte que o próprio anel da Tropa acaba sendo corrompido.

Os três Batmen deturpados são recrutados por uma misteriosa figura, que está a mando do próprio Barbatos, aparente responsável por essa treta toda, e apesar de essa figura se parecer com o Juiz Morte das histórias do Juiz Dredd, na verdade ele é o Batman que Ri, que parece ser um Bruce Wayne que teve um dia muuuuito ruim e acabou se tornando o Coringa. O desenvolvimento das origens dos três Batmen me deixou bem satisfeito, one shots muito melhores que a própria saga principal, Elseworlds (ou Túnel do Tempo pra galera dos tempos de editora Abril ;>) de primeira, e que na minha opinião pessoal, salvaram essa segunda edição.

As artes desse encadernado são até superiores ao encadernado anterior. além do sempre competente Greg Capullo em Metal #2, temos Carmine di Giandomenico, dono de um traço que lembra bastante Skott Kolins ilustrando o Morte Escarlate. Ethan Van Sciver dispensa apresentações: O artista de Lanterna Verde – Renascimento dá um balde de nostalgia aos leitores na história do Destruidor da Luz. E por fim, Riccardo Federici é um nome que eu vou passar a prestar mais atenção por aí. Além de capas sensacionais, a história do Máquina Assassina fica a cargo dele. O rapaz tem uma arte brutal!

Eu não resisti e vou fazer uma alusão à Feira da Fruta aqui: O que esse segundo volume de Noites de Trevas: Metal prova??? Que Bruce Wayne é o cerumano mais perigoso do multiverso! Voltei a ficar (um pouquinho) animado e vou pegar o próximo volume só pra ver os Batmen malvadões restantes heheheheh…

Compila Dark Days: Dark Nights: Metal #2, Batman: The Red Death, Batman: The Murder Machine e Batman: The Dawnbreaker.
112 páginas. Capa cartonada.
R$ 20,90.

Eduardo Cruz
Eduardo Cruz é um dos Grandes Antigos da Zona Negativa, ou sejE, um dos membros fundadores, e decidiu criar o blog após uma experiência de quase-vida pela qual passou após se intoxicar com 72 tabletes de vitamina C. Depois disso, desenvolveu a capacidade de ficar até 30 segundos sem respirar debaixo d’água, mas não se gaba disso por aí.

Ele também tem uma superstição relacionada a copos de cerveja cheios e precisa esvaziá-los imediatamente, sofre de crises nervosas por causa da pilha de leitura que só vem aumentando e é um gamer extremamente fiel: Joga os mesmos games de Left For Dead e Call of Duty há quase 4 anos ininterruptos.

Eduardo Cruz vem em dois modos: Boladão de Amor® e Full Pistola®.

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