Os super-heróis dominaram o mundo. Poderão os supervilões nos salvar? Hutch, Chloe e seu filho Jason saem de seu esconderijo para reunir uma equipe formada pelos maiores canalhas do mundo. O objetivo: deter Brandon e seu tio Walter em sua missão de salvar o mundo. Do roteirista Mark Millar (Kick-Ass, Starlight, Os Supremos, Kingsman: Serviço Secreto) e do desenhista Frank Quitely (Grandes Astros Superman, Batman & Robin, Novos X-Men, WE3).
Millar encerra mais este capítulo dessa saga familiar, em uma história sobre legado, super-humanidade, altruísmo e justiça. O roteirista se esforça para construir um épico, que já abarca três gerações, e apesar de certos momentos que lembram alguns dos gibis enlatados que ele faz já pensando nas adaptações televisivas/cinematográficas, em O Legado de Júpiter ele tem nos dado um trabalho acima da média, que apesar de sua história bastante simples, tem uma estrutura ágil e as cenas de luta e ação entre personagens com superpoderes mais intensas e criativas desde The Authority! A narrativa comprimida de Millar nos conta muita coisa em poucos diálogos, mas ainda assim é uma HQ que deixa o leitor absorto por uns dois dias seguidos, já que a arte ultra meticulosa de Frank Quitely – o Winsor McCay dos dias de hoje! – é cada vez mais fascinante, e reler esse modesto épico dos anos 2010 se torna quase uma compulsão. O segundo volume se encerra, apesar da conclusão óbvia, com uma misteriosa promessa de eventos ainda mais grandiosos por vir, sugeridos nas entrelinhas das origens dos poderes dos super humanos primordiais, e meu palpite é que no próximo volume talvez vejamos um Jason, já adulto, descobrindo o motivo de alguns humanos terem sido contemplados com super poderes? Só o tempo dirá. Aguardemos o próximo capítulo dessa saga!
Compila as edições #01 a #05 da mini série Jupiter’s Legacy – Volume 2.
136 páginas. Capa dura.
R$ 41,00