Resenha Relâmpago: AKIRA VOLUME 5

Hoje vou tentar fazer uma resenha relâmpago meio diferente, ainda encharcado da emoção de ter acabado de ler este penúltimo volume, mas antes cabe um dado fundamental pro meu texto: Na época em que Akira foi publicado no Brasil pela primeira vez, eu ainda era um pré adolescente. O que significa que as poucas edições que eu tinha (a editora Globo publicou o mangá em 38 edições!) eram dificílimas de achar, pelo menos onde eu vivo. Com uma coleção toda esburacada, montada por meio de trocas com colegas, garimpando no único sebo da cidade vizinha ou quando dava a sorte de ganhar de um tio ou parente, eu nunca cheguei a ler esse mangá na sequência nem sei como termina. Minha leitura do mangá simplesmente ficou truncada e cheia de lacunas por 20 anos. Tive que ressaltar isso porque é uma experiência engraçada ler os volumes dessa reedição da JBC, finalmente na íntegra (pra mim)! Apesar de lembrar de cenas da minha coleção antiga, mais parece que nunca li Akira de verdade até agora. E esse penúltimo volume…. olha, vou tentar falar tudo dentro de um fôlego só:

Kaneda volta de sabe-se lá de onde, após ser engolido por uma onda de destruição. Os americanos, com o auxílio de uma força tarefa formada por cientistas de várias nacionalidades, se aproximam cada vez mais de Neo Tokyo. Kei e o Coronel trabalham juntos. A Gangue do Palhaço ainda existe e estabelece uma instável aliança com o antigo Rival Kaneda para travarem juntos a batalha final contra um Testuo cada vez mais debilitado por um poder que ele já não consegue mais controlar. As crianças estranhas do experimento que deu origem a Akira se unem à sacerdotisa Miyako nos reforços contra Tetsuo. Tetsuo tenta explicar a natureza de seus poderes. Os fuzileiros navais invadem o império de Tetsuo e Akira. Muita gente morre. Ogivas nucleares são detonadas só de farra. Um mutante telecinético se fundindo a um caça e atacando um porta aviões, em uma sequência de ação alucinante daquelas que não se vê todos os dias. Muita gente morrendo. Tiroteios entre os seguidores de Akira e os fuzileiros navais. E já falei que morre gente pra cacete? E, UFFFFFF…. acabou o meu fôlego!

À medida que nos aproximamos do final os eventos vão ficando cada vez mais loucos e intensos e, pra finalizar, o que eu posso dizer desse quinto volume de um dos melhores (quiçá o melhor!) mangá já produzido é recomendar que cardíacos, ansiosos e outros portadores de distúrbios nervosos não leiam este volume sem ter a sequência que fecha a história à mão, de tão tenso que é o cliffhanger que fecha as 413 páginas do volume 5! Meu coração quase saiu pela boca, pois Otomo alinha todas as peças no tabuleiro e…. Isso mesmo, parece que muita gente ainda vai bater as botas até a conclusão da história :>))). Contando os segundos para a JBC lançar o derradeiro volume de Akira! 1 Mississipi, 2 Mississipi, 3 Mississipi, 4 Mississipi….

416 páginas.
Capa cartonada.
R$76,90

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Eduardo Cruz
Eduardo Cruz é um dos Grandes Antigos da Zona Negativa, ou sejE, um dos membros fundadores, e decidiu criar o blog após uma experiência de quase-vida pela qual passou após se intoxicar com 72 tabletes de vitamina C. Depois disso, desenvolveu a capacidade de ficar até 30 segundos sem respirar debaixo d’água, mas não se gaba disso por aí.

Ele também tem uma superstição relacionada a copos de cerveja cheios e precisa esvaziá-los imediatamente, sofre de crises nervosas por causa da pilha de leitura que só vem aumentando e é um gamer extremamente fiel: Joga os mesmos games de Left For Dead e Call of Duty há quase 4 anos ininterruptos.

Eduardo Cruz vem em dois modos: Boladão de Amor® e Full Pistola®.

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